Resenha: Trilogia Mundo de Tinta (Cornelia Funke)

                                        (foto por: blibliotecando-se)

    E se você pudesse dar vida aos personagens dos seus livros favoritos? Seria bem legal, não é? Mo tem um talento incomum, que toda vez que lê em voz alta, trás a vida personagens dos livros para o nosso mundo, como se tivessem sido arrancados de suas histórias impressas. É assim que a história de Coração de Tinta tem início. Mortimer, ou simplesmente Mo, é um encadernador que vive com sua filha, Meggie, mas ela porém não faz ideia do dom que seu pai mantém em segredo até que, um estranho aparece na porta de sua casa e muda sua vida para sempre.
   Esse foi um resuminho bem básico do livro que dá início a trilogia Vida de Tinta. Ouvi falar dela pela primeira vez por uma amiga, que na época, tinha lido Coração de Tinta e simplesmente apaixonou-se pela história. Ela falava tanto, mas tanto, que fiquei curiosa para saber se era realmente tão bom assim. Então peguei o livro emprestado com ela.
  Que bom que fui apresentada a esse livro. É muito bom!
  Lembro que o li em pouquíssimo tempo, já que tinha tudo o que eu mais gostava: livros que falam sobre livros. Legal né? Nunca achei que poderia encontrar alguma coisa como essa, mas a encontrei em Coração de Tinta.


   O li no meio do ano passado, e lembro em como eu devorava cada página, louca por mais, simplesmente adorando a história que se desenrolava sob meus olhos. Ual! Tem livros que falam de livros, personagens que saem de suas histórias como num passe de mágica, uma colecionadora de livros (um pouquinho maluca, mas com a qual me identifico já que, se tivesse metade dos livros que ela tem, não deixaria ninguém chegar perto. Haha) e muitas aventuras. Tive meus personagens favoritos, como Elinor, Farid e Fenóglio, e os que não gostei tanto assim, como Capricórnio, Dedo Empoeirado e Basta. E Meggie também, pois no primeiro livro, eu não simpatizava com ela de jeito nenhum. Mas o final do primeiro livro, sim, esse me fez vibrar de entusiasmo!
  Para ler os outros livros foi um pulo.
  E hoje, finalmente terminei o terceiro volume da trilogia e sinto que poderia vomitar um arco-íris por dias. E dias, e dias.
  Passei um pouco mais de tempo com este, por ser um pouco mais grosso do que os anteriores (que também são bem grossos) e por revezar com outras leituras. Mas resolvi parar dois dias e me dedicar apenas a ele e não deu outra: acabei o livro mais rápido do que pensei. Você fica torcendo pelos seus personagens favoritos e quer um final bem desagradável para outros (como Orfeu, por exemplo, detesto esse personagem mais do que qualquer outro nessa trilogia) e torcer para que tudo termine bem. E também muitas reviravoltas que fazem seus cabelos ficarem em pé, mas também um mundo mágico, com duendes, fadas, homens de vidro e gigantes. Florestas gigantescas, Príncipes e guerra. Tudo que uma boa fantasia deve conter.
  Uma coisa muito interessante também é que, em todo início de capítulo, há uma frase de algum outro livro, como A Menina que Roubava Livros, Harry Potter, As Crônicas Marcianas e outros. Sem mencionar as lindas ilustrações que deixam tudo ainda mais legal.
  Quem gosta de fantasia fantástica vai adorar essa trilogia. Ela é mágica! Eu adoro como ele fala das palavras, dos livros. Gosto do mundo contido nele e de suas aventuras e criaturas (apesar de ser um gigante me especial, minha criatura mágica favorita). É o tipo de livro que te faz sonhar acordado e querer muito mais desse mundo fantástico que é o Mundo de Tinta.
  É um livro que merece ser lido e, pra isso, basta abrir a primeira página.

Nota: ♥-♥-♥-♥-♡

Curiosidades: Coração de Tinta ganhou uma adaptação para o cinema, lançado em 11 de dezembro de 2008 na Suíça e Alemanha e 25 de dezembro de 2008 no Brasil.

  Isso é tudo pessoal. Tchau.

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